18 setembro, 2008

Quero acordar
E ver-te alí,
A meu lado
Enquanto me perco em ti,
Contemplando-te...
Admirando a tua essência,
O teu mais profundo eu
Em toda a sua replandescência...

Quero tragar o beijo proibido.
Esse que me foi roubado
Por esta mesma força,
Que me impede agora
De estar a teu lado...

Sonho contigo
Noite e dia sem parar...
É realmente incrível
Como por ti,
Me fui eu apaixonar...

16 setembro, 2008

Aqui sentado
Nesta escravaninha,
Penso no incerto
Futuro que se avizinha...
Sarrabiscando aqui e acolá
Escrevendo sabe-se lá o quê,
Questiono-me sobre aquilo que não se vê
Mas que se sente
E faz despertar um coração dormente...

Está na hora...

Saio pr'a rua
Com a alma toda nua,
Receptivo a nova ideias,
A novas inspirações
Que me façam esquecer
Todas estas frustrações...

Estanco derrepente
Numa rua apinhada de gente
E olho em meu redor...
Vejo toda a gente a correr,
A desaparecer nos seus pensamentos...
Cujos não lhes trazem
Qualquer tipo de alento
Ou até mesmo sustento...

Continuo a minha caminhada,
Prosseguindo esta jornada
Sem correr, mas sem nunca esquecer
Que parado não se vai a lugar algum.
Comas o quanto comeres Nestum...

Vejo ricos d'um lado,
Mendigos d'outro...
Mas afinal quando
É que este mundo deixa de ser torto?

Perante esta visão,
Cresce em mim uma emoção...
Muito má, por sinal.
Em que me dá vontade
De colocar um ponto final
Em toda esta injustiça
Principalmente quando toda a gente fala
Mas depois, são atacados
Por uma forte preguiça!
Serás tu a verdade de um sonho, ou um sonho de verdade?

15 agosto, 2008

A certeza da tua incerteza
Revelou-se uma inconstante tão constante,

Quanto respirar a presença da tua ausência...